Saiba tudo sobre as universidades da Ivy League
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Nas últimas semanas, Harvard enfrentou duas tentativas do governo Trump de restringir a presença de estudantes internacionais. A universidade respondeu com rapidez e firmeza, garantindo que essas medidas não entrassem em vigor.
Neste texto, explicamos o que aconteceu, como Harvard agiu e o que isso representa para quem deseja estudar nos EUA.
Tudo teve início no dia 22 de maio, quando o governo Trump anunciou a intenção de cancelar a certificação de Harvard no SEVP, o programa federal que autoriza universidades americanas a receberem estudantes internacionais.
Caso fosse efetivada, a medida impediria a instituição de matricular alunos estrangeiros. A decisão foi amplamente interpretada como parte de um conflito político entre a administração federal e a universidade.
Harvard respondeu de forma rápida e firme. Ingressou com uma ação judicial, argumentando que a medida era ilegal e violava a Constituição dos Estados Unidos.
Pouco tempo depois, a universidade obteve uma liminar — ou seja, uma decisão provisória da Justiça — que bloqueou a tentativa do governo, garantindo a manutenção da certificação e, com isso, a permanência do direito de receber estudantes internacionais.
Dias após a primeira decisão judicial, o presidente Trump publicou uma nova ordem executiva que suspendia, por seis meses, a emissão de vistos para novos estudantes internacionais admitidos por Harvard.
Na prática, isso significava que, mesmo após serem oficialmente aceitos pela universidade, esses alunos não poderiam entrar nos Estados Unidos para iniciar seus estudos.
O governo justificou a medida com alegações relacionadas à segurança nacional, afirmando que Harvard teria falhado em fornecer informações completas sobre possíveis comportamentos inadequados de estudantes estrangeiros, além de não ter adotado medidas suficientes para combater o antissemitismo no campus.
A administração também acusou a universidade de manter vínculos com governos estrangeiros e de não cooperar plenamente com as autoridades federais.
Mais uma vez, Harvard recorreu ao Judiciário e obteve êxito: a Justiça concedeu uma nova liminar que bloqueou temporariamente a medida, permitindo que os estudantes estrangeiros prossigam com o processo de obtenção de visto e iniciem seus estudos normalmente.
Diante desses acontecimentos, Harvard reiterou publicamente o valor inestimável de sua comunidade internacional. Em uma declaração oficial, o reitor da universidade afirmou:
“International students and scholars make outstanding contributions inside and outside of our classrooms and laboratories, fulfilling our mission of excellence in countless ways. We will celebrate them, support them, and defend their interests as we continue to assert our Constitutional rights.”
Até o momento, as ações do governo foram direcionadas exclusivamente a Harvard, por causa de conflitos específicos entre a universidade e a administração Trump.
Outras instituições não foram citadas nas ordens executivas e continuam operando normalmente com seus estudantes internacionais.
Além disso, as instituições estão atentas a qualquer movimentação que possa afetar seus alunos. Por isso, não há motivos para pânico: o cenário atual é isolado e está sendo combatido com firmeza na Justiça.
Sim, definitivamente. As faculdades americanas seguem sendo referência mundial em qualidade acadêmica, pesquisa e oportunidades.
Casos como o de Harvard mostram que as instituições estão dispostas a defender seus valores e seus corpo discente — inclusive nos tribunais, se necessário. A mobilização rápida da universidade e o apoio do sistema judiciário reforçam que os direitos dos estudantes internacionais são levados a sério.
Portanto, quem sonha em estudar nos EUA deve continuar se preparando com confiança. O compromisso com a diversidade e a inclusão permanece forte.
Atualmente, Harvard reúne estudantes e pesquisadores de mais de 140 países e reforça que a diversidade internacional é um pilar essencial de sua excelência acadêmica. A universidade reafirma seu compromisso em proteger os direitos e interesses desses alunos.
Outras instituições de prestígio, como MIT, Yale, Stanford e Princeton, também têm um histórico consistente de apoio aos estudantes internacionais, demonstrando que as principais universidades dos EUA estão unidas na defesa da educação global e prontas para agir sempre que necessário.
Apesar das recentes tensões políticas, o sistema judiciário tem se mostrado um importante ponto de equilíbrio, assegurando que decisões governamentais não prejudiquem o acesso de alunos estrangeiros ao ensino superior. Até agora, a mensagem é clara: Harvard está lutando — e vencendo — para proteger seus estudantes.
A Crimson continuará acompanhando todos os desdobramentos com responsabilidade e mantendo alunos e famílias informados. Para quem sonha em estudar fora, é importante lembrar: você não está sozinho.