Como fazer faculdade nos EUA? Veja o passo a passo

Summary
Você é um aluno brasileiro interessado em faculdade nos EUA? Então entenda tudo sobre como é estudar numa universidade americana!
Vantagens de fazer faculdade nos EUA
Renome: Diversas universidades americanas, como Harvard, Yale, Stanford e MIT, estão entre as melhores do mundo, frequentemente liderando rankings internacionais, como os do Times Higher Education e US News & Report.
Empregabilidade: Graduar-se em uma universidade americana abre portas para inúmeras oportunidades de emprego, tanto nos EUA quanto internacionalmente, graças à reputação das instituições e à qualidade da educação recebida.


Flexibilidade: As faculdades dos EUA oferecem grande flexibilidade acadêmica, permitindo que os alunos explorem diferentes áreas e personalizem seus currículos conforme seus interesses e objetivos profissionais. É possível, por exemplo, realizar uma graduação dupla ou combinar graduação com especialização, mesmo em áreas distintas.
Corpo docente: A presença de professores premiados, incluindo vencedores de prêmios como Nobel, Turing, Oscar e Pulitzer, assegura uma educação de altíssimo nível e serve de inspiração para que os alunos alcancem grandes conquistas.
Campus: Os campi universitários nos EUA combinam arquitetura clássica com instalações modernas, criando um ambiente ideal para o desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos.
Como entrar em uma faculdade nos EUA?
Ao contrário do processo seletivo das universidades brasileiras, no qual o aluno é geralmente avaliado com base em uma prova, como o vestibular ou ENEM, e aprovado ao alcançar uma determinada nota, as universidades dos EUA adotam uma avaliação holística. Isso significa que diversos critérios são considerados de forma conjunta durante a candidatura.
O processo de seleção inclui a análise de: desempenho acadêmico, atividades extracurriculares, liderança, redações e entrevistas.
Cada um desses aspectos tem um peso específico na avaliação: os critérios acadêmicos correspondem a cerca de 40% do processo, enquanto as atividades extracurriculares e as redações e entrevistas têm aproximadamente 30% cada.
A candidatura é enviada no final do 3º ano do Ensino Médio ou logo após a formatura. No entanto, os principais requisitos — como o histórico escolar e as atividades extracurriculares — são construídos ao longo dos anos escolares.
Por isso, é fundamental que os estudantes se preparem durante todo o Ensino Médio, buscando aprimorar seu desempenho em cada um dos critérios de avaliação, para aumentar suas chances de aprovação nas instituições mais competitivas.
Agora, vamos analisar cada um desses critérios:
Critérios acadêmicos
Histórico escolar
As notas do aluno desde o 9º ano do Ensino Fundamental até a 3ª série do Ensino Médio (equivalente ao high school americano) são um dos principais critérios de avaliação. Elas oferecem uma visão geral do desempenho acadêmico ao longo da escolaridade. Em universidades concorridas, os candidatos costumam ter notas muito altas, o que torna esse critério crucial.
Vale destacar que as instituições são capazes de avaliar o nível de dificuldade de cada escola, ajustando a análise das notas conforme o contexto.
Além do currículo brasileiro, também é possível incluir currículos internacionais, como IB (International Baccalaureate), AP (Advanced Placement) e A-Levels, que podem destacar ainda mais a candidatura.


SAT ou ACT
O SAT e o ACT são provas padronizadas que avaliam o conhecimento dos alunos em áreas específicas. O SAT varia de 400 a 1600 pontos, enquanto o ACT vai de 1 a 36. Ambas são igualmente aceitas pelas universidades dos EUA, sem preferência por um exame específico.
As universidades têm diferentes políticas em relação à obrigatoriedade desses testes:
Test Optional: O envio das notas do SAT ou ACT é opcional. Embora não seja obrigatório, é recomendado que os alunos enviem suas pontuações, pois isso pode ser um diferencial em um processo seletivo competitivo.
Test Required: A pontuação é obrigatória para a candidatura ser avaliada. Universidades como Harvard, Yale, MIT e Stanford exigem um desses exames.
Test Blind: A nota do SAT ou ACT não é considerada de forma alguma no processo. Isso é adotado por algumas universidades, como as do sistema da University of California (UCLA, UC Berkeley, entre outras).
Portanto, é fundamental que os candidatos verifiquem qual política adota cada universidade, o que pode ser facilmente consultado nos sites oficiais das instituições. Também é possível verificar nesta lista.
Exame de proficiência em inglês
Ter um nível de inglês avançado ou fluente é essencial para ingressar em uma universidade americana renomada. Os exames de proficiência irão avaliar o aluno em quesitos de gramática, interpretação de textos, expressão e compreensão oral. As provas que poderão ser realizadas são o TOEFL, Duolingo ou IELTS.
Cartas de recomendação
Mesmo avaliando as notas escolares e as notas nas provas padronizadas, as faculdades dos EUA querem ter uma referência de como era o comportamento do candidato no colégio a partir da experiência dele com membros do corpo docente, como professores, coordenadores ou diretores.


Atividades extracurriculares e liderança
Atividades extracurriculares são aquelas realizadas fora do currículo obrigatório, refletindo os interesses e paixões dos estudantes, podendo ser formais ou informais. As universidades americanas valorizam o engajamento nessas atividades e a demonstração de liderança, buscando candidatos que já mostrem esse perfil no Ensino Médio.
Atividades de alto nível, com impacto significativo regional, nacional ou internacional, são especialmente importantes nas faculdades mais competitivas. Como muitos candidatos possuem perfis acadêmicos semelhantes, essas atividades podem ser determinantes para a aceitação ou rejeição.
Redações
As redações ajudam as universidades a avaliar o candidato de forma mais holística, indo além das notas e atividades extracurriculares, para entender sua personalidade e aptidão para a instituição.
Personal Statement: Um texto que permite à universidade conhecer a essência do aluno, suas motivações, experiências e objetivos. É a oportunidade de destacar o que o torna único e seu potencial como estudante e indivíduo.
Supplemental Essays: Textos adicionais que abordam temas específicos de cada instituição. Eles fornecem uma chance de mostrar como o aluno se alinha aos valores e características da universidade e por que ele é uma boa escolha para o campus.
Entrevistas
As entrevistas são exigidas principalmente pelas universidades americanas mais competitivas, como uma outra alternativa para conhecer melhor o candidato e entender se ele representa o perfil de aluno que a instituição está procurando. Elas serão feitas por atuais alunos, ex-alunos ou representantes do escritório de admissões.


O envio da candidatura
No meio do 3º ano do Ensino Médio, o aluno começa a se preparar para enviar sua candidatura. A principal plataforma usada pelas universidades dos EUA é o Common App, que fica disponível de agosto a janeiro.
Além do Common App, algumas instituições, como o MIT, usam plataformas próprias, como o MyMIT, e a University of California utiliza o UC Application. Nessas plataformas, o aluno cria seu cadastro e preenche a candidatura em inglês.
Prazos de candidatura
Os estudantes também devem escolher os prazos para enviar sua candidatura. São três opções principais:
Regular Decision: Prazo padrão, geralmente até o início de janeiro, com resultados divulgados em março.
Early Decision (ED): Candidatura antecipada com prazo até novembro. Os resultados são divulgados em novembro. É possível se candidatar apenas para uma universidade, com compromisso vinculativo — ou seja, se aceito, o aluno deve se matricular.
Early Action (EA): Candidatura antecipada para várias universidades, sem compromisso vinculativo. Assim como o ED, o prazo é até novembro.
Se aceito, o aluno tem até maio para confirmar a matrícula.
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